PALMEIRAS 2009 - Eu acredito!

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Forza Palestra!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Diretoria se irrita com Luxa

As declarações de Vanderlei Luxemburgo após a vitória sobre o Ipatinga não foram bem recebidas pela diretoria do Palmeiras. "Eu estou triste. Não tenho mais prazer em sair de casa para ir dar treino. E, se eu sentir que não vou ser feliz aqui, vou embora", afirmou o treinador em entrevista coletiva.

O aviso do treinador foi o ápice de uma "crise de relacionamento" que começou após a derrota por 1 a 0 para o Grêmio, há duas semanas. Conselheiros influentes passaram a questionar o vice de futebol Gilberto Cipullo sobre o custo-benefício do treinador.

Depois o técnico foi agredido - e revidou, ele mesmo admitiu - pela principal torcida organizada do Palmeiras. Luxemburgo chegou a pedir uma trégua aos críticos na semana passada. Só 10 mil torcedores foram ao Palestra Itália no domingo, mas não houve críticas ao treinador.

Mesmo assim, Luxemburgo acenou com a possibilidade de deixar o clube ao final do Brasileirão, mesmo faltando mais de um ano de contrato por cumprir. Na avaliação da cúpula verde, o técnico criou um cenário para deixar o clube (pela quarta vez) sem precisar dizer que foi demitido.

Na última entrevista coletiva antes do jogo contra o Ipatinga, ele falou em "planejamento para 2009" e disse que não pensava em sair do clube. Agora, o discurso e a situação mudaram. "Vai depender apenas dele", desconversou o diretor de planejamento Luiz Gonzaga Belluzzo. "Em todas as reuniões conosco, ele nunca havia manifestado intenção de ir embora", emendou o diretor de futebol Genaro Marino.

Há outras questões que podem precipitar o fim do casamento com o Palmeiras. Caio Júnior pode não continuar no Flamengo em 2009, Luxemburgo não cansa de dizer que é rubro-negro e Kléber Leite sonha em levá-lo de volta para a Gávea na próxima temporada.

A eleição de janeiro do ano que vem - e seus resultados impossíveis de prever - também devem ter colaborado para Luxemburgo por um pé fora do clube. E ainda há a multa rescisória.

O técnico sempre afirmou que, no momento em que o Palmeiras não o quisesse mais, "bastaria pagar a multa" para mandá-lo embora. Mas a pressão é tão grande que o próprio treinador agora fala em pedir o boné. Como a multa rescisória é bilateral, os mesmos conselheiros que pressionam Cipullo exigiriam a recompensa.

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